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Foto do escritorMarcio Oliveira

O não dito

Atualizado: 13 de nov. de 2019

“Todo sujeito tem sua própria personalidade, característica, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas.”


Nas escolas temos turmas heterogêneas, com alunos ativos, curiosos, comunicativos, dispersos, quietos, tímidos, menos comunicativos, calmos e assim por diante.Muitas vezes os alunos são identificados como bons alunos ou maus alunos, mas o que os qualifica como sendo bons ou maus alunos?Qual é a motivação para determinado comportamento?O indivíduo utiliza várias formas para expressar seus contentamentos, seus descontentamentos, suas angústias, suas necessidades e seus desejos, no entanto muitos escondem seus conflitos por meio do comportamento. Aquele que fala excessivamente, aquele que participa excessivamente, pode estar camuflando sua real necessidade. E aquele que não fala e se omite excessivamente também. A fala e o comportamento devem ser observados com cautela e afeto, temos que considerar que aquele comportamento pode ter outro sentido, ou seja, é importante observarmos a relação do dizível com o indizível.As palavras estão cheias de silêncio e o silêncio cheio de sentido.Temos que olhar o aluno e observar os excessos, e por meio dessa observação poderemos identificar o não dito, “Silêncio”, e esse “Silêncio”, não é o vazio, o nada, ele é cheio de significantes que ao serem identificados, podem ser usados a favor do aluno.Para ambas as situações existe um silêncio cheio de sentido. Neste sentido o silêncio é a fronteira entre a real necessidade e o que esta sendo demonstrado.O silêncio deve ser escutado como um pedido de ajuda.


Profª Bruna Biazoli - Psicopedagoga

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